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História - São Frei Galvão
 
História - São Frei Galvão
Frei Antônio de Sant`Anna Galvão nasceu em 1739, em Guaratinguetá - SP. Foi religioso e sacerdote da Ordem dos Frades Menores. Viveu por quase 60 anos na cidade de São Paulo, no Convento São Francisco. Profundo devoto da Imaculada Conceição, fez sua consagração perpétua à Virgem Maria em 1766, assinando a Cédula de Consagração com o seu próprio sangue. Dedicou boa parte de sua vida na construção do Recolhimento de Santa Teresa, atual Mosteiro da Luz, o que lhe rendeu o título de Patrono da Construção Civil no Brasil.
Faleceu com fama de santidade no dia 23 de dezembro de 1822, no Mosteiro que ele mesmo havia construído, onde se encontram seus restos mortais. Beatificado em 1998 e canonizado em 2007, Santo Antônio de Sant'Anna Galvão é o primeiro santo brasileiro. É comemorado liturgicamente no dia 25 de outubro, data da sua beatificação. Frei Galvão recebe os seguintes atributos: Padroeiro dos construtores civis, Arquitetos, Engenheiros, Pedreiros e Pintores. “Homem da Paz e da Caridade”. Filho e perpétuo escravo da Imaculada Conceição. Primeiro santo brasileiro. Auxiliador das parturientes.
  • 1739
    Nascimento de Antônio Galvão de França, Frei Galvão

    No ano de 1739, na cidade de Guaratinguetá - SP, nasce Antônio de França Galvão, filho de Isabel Leite e Antônio Galvão. O pequeno Antônio viveu em um lar cristão. A Fé, a Esperança, sobretudo a Caridade, foram os grandes ensinamentos dados aos seus filhos.

  • 1752
    Ingressa no Seminário de Belém, na Bahia

    "Abraçando os queridos pais, deixava a casa paterna em demanda do Colégio dos Jesuítas. O ano era de 1752, o pequeno Antônio possuía apenas 13 anos. Uma longa viagem até o Seminário de Belém, a 130 km de Salvador, Bahia".

  • 1755
    Morte de sua mãe, Isabel Leite de Barros

    Antônio estava no nordeste do país quando recebeu a notícia da morte de sua querida mãe. Isabel Leite, sua mãe, partiu para a casa do Pai no ano 1756, quatro anos após sua partida, em 1752. Faleceu relativamente jovem, com apenas 40 anos. Uma morte foi precedida de uma grave enfermidade.

  • 1758
    Volta à casa paterna, após seus estudos na Bahia

    A Coroa Portuguesa empreendeu uma perseguição e extinção da Companhia dos Jesuítas no Brasil. Todas as obras ligadas a estes religiosos, inclusive o Seminário que estudava o jovem Galvão, foi fechado e sequestrado pela Coroa. Mas antes do fechamento total em 1760, o Antônio retornou a sua cidade de origem, Guaratinguetá, por recomendação e precaução do seu pai.

  • 1760
    Recebe o hábito e inicia o Noviciado, em Macacu - RJ

    O noviciado é o período determinante na vida de um consagrado. O religioso deverá cumprir o ano canônico estipulado pela ordem. Após essa experiência, ele deverá professar a forma de vida nas mãos de seu superior. Antônio, agora Frei Antônio, viverá o ano da provação.

  • 1761
    Profissão na Ordem Franciscana e o juramento imaculista

    Os votos a serem vividos serão: sem nada de próprio (pobreza), obediência e castidade, na Ordem dos Frades Menores (OFM). Frei Galvão fez seus votos no Convento São Boaventura, na cidade de Macacu, no estado do Rio de Janeiro. Acrescenta ao seu nome o “Sant’Anna” por devoção particular. Junto dos votos, prometeu ser um defensor da Imaculada Conceição. Prática muito comum entre os franciscanos.

  • 1762
    Frei Galvão é ordenado sacerdote no Rio de Janeiro

    Frei Galvão tinha apenas 23 anos quando foi ordenado presbítero. O local de sua ordenação foi o Convento Santo Antônio, no Largo da Carioca, Rio de Janeiro (capital). Como neo-presbítero celebrará as primícias em Guaratinguetá, na Matriz Santo Antônio. Mas o local de sua atuação será na capital de São Paulo, no convento São Francisco.

  • 1766
    Assina a Cédula de Escravidão a Nossa Senhora

    Era 9 de novembro de 1766 quando Frei Antônio de Sant’ Anna Galvão escreveu sua carta de consagração à Virgem Imaculada. Num gesto de particular radicalidade extraiu sangue do próprio peito, embebedou a fina caneta bico de pena em seu próprio sangue e assinou a cédula (carta) consagrando-se perpetuamente a Imaculada Conceição. Neste voto privado, sua maior declaração de amor e pertença à Maria. O frade franciscano declara sua submissão total à Mãe de Jesus como devoto escravo.

  • 1768
    Designado para confessor, pregador e porteiro

    Assim que foi ordenado sacerdote no Rio de Janeiro, Frei Galvão foi transferido para a cidade de São Paulo. A partir dessa data os paulistanos terão consigo o santo por 60 anos até a sua partida para o Reino dos céus. Sua missão consistia em ser confessor, pregador e porteiro do importante convento São Francisco, centro.

  • 1770
    Confessor do Recolhimento de Santa Teresa

    Muito próximo ao Convento São Francisco, algumas mulheres dedicavam suas vidas às regras da vida consagrada. Dada sua atuação como confessor, Frei Galvão foi convidado pelo bispo de São Paulo para ser o guardião e confessor das irmãs. Esse contato contínuo possibilitará duas grandes obras. A primeira, fazer nascer naquele mesmo espaço o estilo de vida das concepcionistas; segunda - essa material - a criação do futuro Mosteiro da Luz.

  • 1770
    Morte de seu pai, Antônio Galvão

    Na cidade de Guaratinguetá morria Antônio Galvão. Homem de valorosas virtudes. Franciscano em atitudes. Feliz esposo e grande pai. Portugal foi o local do seu nascimento para a vida; Brasil o terreno onde ele encontrou grandes tesouros.

  • 1770
    Torna-se membro da Academia de Letras: “Academia dos Felizes”

    Frei Galvão era dado às letras. Grande orador, poeta. Há fatos que comprovam sua fina vida intelectual. Primeira, sua ordenação em tempo mínimo de 23 anos. A segunda realidade, sua nomeação como porteiro. Frei Galvão também era um insigne poeta, chegando a ser um dos membros da primeira Academia Paulista de Letras, também conhecida como “Academia dos Felizes”. Conta seus escritos biográficos, na ocasião da fundação dessa academia literária, em 25 de agosto de 1770. Frei Galvão era conhecido por seus dotes literários e de orador famoso, por seu amor à natureza e às letras, notadamente à poesia. Nessa ocasião, o franciscano teria declamado, em latim, 16 peças de sua autoria, todas dedicadas a Sant’Ana, além de dois hinos, uma ode, um ritmo e 12 epigramas.

  • 1774
    Funda o Mosteiro de Nossa Senhora da Luz

    O Mosteiro da Luz é a obra material de Frei Galvão. Seu empreendimento contou com a participação de algumas pessoas. A data da fundação deste Recolhimento é dia 2 de fevereiro, dia dedicado a Nossa Senhora da Luz. Por esse feito, ele recebeu no ano de 2016 o título de Patrono da Engenharia Civil.

  • 1775
    Morte da Madre Helena Maria do Espírito Santo

    Madre Helena Maria do Espírito Santo foi uma consagrada dotada de revelações místicas. Em uma de suas experiências transcendentes, Jesus pedia a Irmã que fundasse um Recolhimento para mulheres dedicadas à vida de oração. Frei Galvão foi o seu confessor. A ele coube a interpretação visões místicas da religiosa. E por fim, nosso frade foi quem concretiza o pedido de Jesus, por meio de sua serva. Irmã Helena.

  • 1775
    Fechamento do Recolhimento da Luz

    Frei Galvão encontrou-se como único sustentáculo das Recolhidas, missão que exerceu com humildade e grande prudência. Neste ano, o novo Capitão-General de São Paulo, homem inflexível e duro, retirou a permissão e ordenou o fechamento do Recolhimento.

  • 1775
    Reabertura do Recolhimento da Luz

    Frei Galvão aceitou com fé e também as Recolhidas obedeceram; mas não deixaram a casa, resistindo até os extremos das forças físicas. Depois de um mês, graças à pressão do povo e do Bispo, o recolhimento foi reaberto.

  • 1776
    Nomeado Comissário da Ordem Terceira

    Frei Galvão foi nomeado comissário visitador, isto é, dirigente máximo da Ordem Terceira (de leigos e leigas) no que dizia respeito aos assuntos eclesiásticos. Era designado pelo prelado provincial. Superior imediato no plano espiritual, que os orientaria nos exercícios espirituais condizentes com aquela regra.

  • 1777
    Visitador do Convento de São Luís de Tolosa, Itu - SP

    Dado a sua competência e sua vida exemplar, Frei Galvão foi convidado a exercer o ofício canônico na Comunidade de seus irmãos do interior do estado. Essa função era exercida em nome do provincial (superior). Nesta visita deveria confortar, admoestar; e se necessário, com humildade e caridade, corrigir os irmãos. O visitador vai conhecer e examinar as condições e as iniciativas dos confrades naquele local de sua missão. Nesse caso em Itu (SP).

  • 1779
    Novamente é nomeado Comissário da Ordem Terceira

    A repetição desse convite atesta a grandeza deste servo de Cristo. O comissário na ordem terceira era eleito em definitivo pelo voto provincial e mais religiosos. As tarefas referentes ao comissário contemplavam os sermões, práticas, profissões de irmãos e outros exercícios espirituais. Também tomava parte nas reuniões da mesa.

  • 1780
    Desterrado para o Rio de Janeiro por ordem de Martim Lopes

    Governador da capitania em 1780 mandou embora frei Galvão depois de religioso ter defendido soldado condenado à forca. Porém a pressão de fazendeiros e seus escravos, que armados cercaram a casa de Martim Lobo de Saldanha, fez com que ele revogasse a ordem de exílio.

  • 1781
    Eleito Presidente e Mestre de Noviços de Macacu - SP

    É nomeado Mestre de Noviços e Presidente no Convento de São Boaventura de Macacu, mas o Bispo de São Paulo e a Câmara conseguem impedir que ele se afaste da cidade.

  • 1788
    Mudanças das recolhidas para o Mosteiro da Luz

    As religiosas da Luz, até então instaladas em construções provisórias, transferem-se para o novo e amplo edifício, projetado e construído por Frei Galvão, que dá às religiosas os Estatutos por ele elaborados.

  • 1788
    Entrega do Estatuto por ele composto às irmãs Concepcionistas

    A vida das mulheres consagradas que viviam no Mosteiro da Luz, exigia diretrizes e normas para darem continuidade. Frei Galvão, responsável pelas irmãs, fez nascer o primeiro Estatuto. Isso daria às irmãs uma estabilidade.

  • 1798
    Eleito Guardião do Convento de São Francisco, São Paulo

    Na capital paulistana, mais uma vez o Governo Provincial (superiores) quis o religioso à frente do Convento São Francisco e seus frades.

  • 1798
    Senado reconhece como “homem da paz e da caridade”

    Enquanto ele ainda vivia, em 1798 o Senado de São Paulo definiu-o “homem da paz e da caridade”, porque era conhecido e procurado por todos como conselheiro e confessor, além de o franciscano que aliviava e curava os doentes e os pobres, no silêncio da noite.

  • 1798
    Renúncia à guardiania

    É eleito Guardião (superior) do Convento de São Francisco, na capital paulista. O Bispo e a Câmara Municipal, receosos de que as novas funções o impeçam de prosseguir suas atividades no Recolhimento da Luz, intercedem para que ele seja dispensado da nomeação. Mas os superiores o mantém como Guardião e Capelão da Luz.

  • 1802
    Recebe o privilégio de Definidor

    Recebe o privilégio de definidor (Conselheiro do Provincial) sem precisar ausentar-se de São Paulo.

  • 1802
    Bênção da Igreja do Mosteiro da Luz

    Depois de 28 anos de de muitos e incansáveis trabalhos é inaugurado e abençoado o Recolhimento da Luz.

  • 1804
    Nomeado visitador do Convento de Santa Clara, Taubaté - SP

    É nomeado Visitador do Convento franciscano de Taubaté e de Itu. Nesta visita deve confortar, admoestar e, se necessário, com humildade e caridade, corrigir os irmãos. O visitador vai conhecer e examinar as condições e as iniciativas dos confrades.

  • 1807
    Renuncia ao cargo de Visitador Geral e Presidente do Capítulo

    Nomeado Visitador Geral e Presidente do Capítulo provincial de sua Ordem, mas renuncia a esses cargos por motivos de saúde.

  • 1808
    Visitador dos Conventos do Sul

    Recebe a nomeação para Visitador dos Conventos do Sul. Vai em Missão a Piraí do Sul. Certamente não conclui dentro do tempo previsto. Renuncia ao cargo por alguma razão. Nesse período o frade já possui certa de 69 anos.

  • 1808
    Passagem pelo Paraná

    O culto a Nossa Senhora das Brotas em Piraí do Sul tem início em 1808, quando o Frei Antônio de Sant’Ana Galvão. Ao chegar às margens do Rio Piraí, decidiu ficar alguns dias no povoado, pregando e atendendo ao povo da região. Enquanto permaneceu na região, ficou na casa de dona Ana Rosa Conceição de Paula, e ao se despedir da casa a qual foi acolhido, deu de presente uma estampa de Nossa Senhora das Barracas com a dedicatória: “Lembrança do Frei Galvão”. Nasce com esse presente a devoção à Nossa das Brotas e mais tarde, seu Santuário.

  • 1811
    Funda o Recolhimento de Santa Clara, em Sorocaba

    Não muito conhecido é o Recolhimento de Santa Clara, fundado em Sorocaba (SP) em 1811. Essa é a segunda obra material do frade. Segundo a história, ele permaneceu cerca de 11 meses neste local, trabalhando incansavelmente em mais um local para as consagradas.

  • 1812
    Retorna a São Paulo, capital

    Já muito debilitado e de idade avançada, retorna para a capital paulista. As irmãs e os paulistanos acolhiam o seu santo. Nessa altura, Frei Galvão tinha uma permanência maior no Mosteiro da Luz, em relação ao Convento São Francisco, residência dos frades.

  • 1822
    Morte de Frei Antônio de Sant’ Anna Galvão

    Em 23 de dezembro, faleceu no Mosteiro da Luz, em São Paulo. Morre aos 83 anos de idadeSeu corpo passou a descansar aos pés do altar mor da Igreja do Mosteiro. Sua fama de santidade era de conhecimento de muitos. Imediatamente passou a ser um local de peregrinação.

  • 1938
    Processo de beatificação

    Do ano de 1938 até o ano de 1937, bispos, frades, religiosos, familiares e o povo de Deus, empreendem o processo de beatificação de Frei Galvão.

  • 1996
    Em Roma é reconhecido como Venerável

    Nesse período, já havia entre as pessoas uma primeira biografia de Frei Galvão, exaltando suas virtudes. Os processos para a sua beatificação foram empreendidos pelos bispos, confrades e admiradores. Todos realizados conforme os indicativos da Santa Sé. Em 1996, Roma declara Frei Galvão como Venerável.

  • 1998
    Beato Frei Antônio de Sant'Anna Galvão

    Em 1997 é aprovada sua beatificação no dia 25 de outubro, dia em que será a data da sua comemoração no calendário litúrgico. Foi o Papa São João Paulo II quem reconheceu suas beata vida. Papa João Paulo II o apelida “Homem da Paz e da Caridade e de Patrono da Construção Civil no Brasil”.

  • 2007
    Canonização de Frei Antônio de Sant’Ana Galvão

    Tendo feito todos os caminhos que comprovaram a santidade de Frei Galvão, no dia 11 de maio de 2007, na cidade de São Paulo (Campo de Marte), o frade franciscano foi considerado o primeiro santo nascido em terras brasileiras. Festa para todos os devotos de Frei Galvão, alegria para a Igreja do Brasil. Quem presidiu a cerimônia foi o Papa Bento XVI. Detalhe considerável: Frei Galvão foi canonizado fora do Vaticano. Fato único, até então. Viva o Primeiro Santo Brasileiro.

  • 2016
    Patrono da Construção Civil e dos Profissionais da Engenharia Civil”

    Em reconhecimento às contribuições excepcionais de São Frei Galvão, a data foi oficializada pela Lei Nº 13.359, de 17 de novembro de 2016, como o “Dia Nacional do Patrono da Construção Civil e dos Profissionais da Engenharia Civil”.

 
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